No coração do Vale do Juruá, onde a agricultura familiar é a principal fonte de renda para milhares de famílias, o cooperativismo e o associativismo despontam como alternativas concretas para o fortalecimento econômico e a permanência do homem no campo. Frente aos desafios do mercado, da logística e da falta de acesso ao crédito, muitos agricultores encontram nessas formas de organização coletiva a oportunidade de crescer com autonomia, justiça social e sustentabilidade.
Ao unir forças por meio de cooperativas e associações, os produtores do Juruá conseguem negociar melhores preços, reduzir custos, acessar assistência técnica e, principalmente, viabilizar o acesso a políticas públicas voltadas ao desenvolvimento rural. Nesse contexto, as linhas de crédito específicas para cooperativas têm sido fundamentais para impulsionar projetos de beneficiamento, compra de equipamentos e infraestrutura de produção, garantindo maior valor agregado aos produtos locais.
Essa pauta tem ganhado força também no cenário político estadual. Através da Frente Parlamentar de Apoio ao Cooperativismo, liderada pelo deputado Pedro Longo, iniciativas estão sendo articuladas para garantir mais investimentos e apoio técnico às cooperativas e associações do interior do Acre. O parlamentar tem reforçado que fortalecer o cooperativismo é essencial para diversificar a economia, gerar empregos e combater o êxodo rural.
“O Juruá pulsa no ritmo do seu povo trabalhador. Cada roçado, cada colheita, é uma prova de resistência e esperança. Com o apoio certo e acesso ao crédito, esses pequenos agricultores não apenas transformam a própria realidade — eles constroem um futuro mais digno e próspero para toda a nossa região”, afirma com entusiasmo o deputado Pedro Longo.
Diante das potencialidades do Juruá – que vão desde a produção de mandioca, milho e frutas regionais até a pecuária e o extrativismo sustentável – o associativismo se apresenta não apenas como estratégia de sobrevivência, mas como uma via de desenvolvimento territorial integrada. Investir nesse modelo é acreditar que o futuro do Acre pode ser construído com as mãos de quem planta e colhe no presente.

01/10/2025/
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