O Acre ficou em 26º lugar no Ranking de Competitividade dos Estados 2025, no pilar de Sustentabilidade Ambiental, à frente apenas do Maranhão. Em relação ao ano passado, o estado perdeu três posições, já que em 2024 ocupava o 23º lugar.
De acordo com o levantamento, o desempenho coloca em risco o padrão de desenvolvimento econômico de longo prazo do Acre, diante das severas restrições ambientais. A análise destaca que esse cenário vem se tornando cada vez mais evidente, com externalidades negativas antes pouco perceptíveis agora se refletindo em custos e prejuízos econômicos concretos no curto prazo.
O estudo reforça que os estados desempenham papel essencial como indutores de um modelo de desenvolvimento sustentável, tanto na esfera rural quanto na urbana. No caso da Sustentabilidade Ambiental, são considerados indicadores relacionados a emissões de gases poluentes, desmatamento, manejo de esgoto, gestão de resíduos e uso de recursos hídricos. O pilar representa 9,2% do peso total do ranking geral.
Entre os indicadores avaliados pelo estudo estão:
- Emissões de CO₂ (SEEG/OC e Tendências);
- Serviços urbanos (SINISA e IBGE);
- Destinação inadequada do lixo (SINISA e IBGE);
- Tratamento de esgoto (SINISA e IBGE);
- Perda de água (SINISA);
- Reciclagem e coleta seletiva de lixo (SINISA e IBGE);
- Desmatamento e sua variação (MapBiomas e IBGE);
- Recuperação de áreas degradadas (MapBiomas e IBGE);
- Transparência das ações de combate ao desmatamento (MapBiomas);
- Área protegida na esfera estadual (Instituto Socioambiental,
- Vegetação nativa em imóveis rurais (Embrapa e IBGE).
O resultado evidencia a necessidade de maior atenção às políticas ambientais no Acre, já que o desempenho fraco no pilar pode comprometer o desenvolvimento sustentável e a competitividade do estado no futuro.