Daniel Ortega, presidente da Nicarágua
Leonardo Fernandez Viloria/Reuters
O Congresso da Nicarágua aprovou nesta sexta-feira (22) uma reforma constitucional que concede ao presidente do país, Daniel Ortega, e à sua esposa, a vice-presidente Rosario Murillo, o controle absoluto sobre os poderes do Estado.
A Assembleia Nacional (o Legislativo do país), controlada pela Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN, sigla esquerdista de Ortega), aprovou a medida por unanimidade.
A reforma foi enviada por Ortega ao Congresso na terça-feira como caráter de urgência, foi aprovada por unanimidade por 91 legisladores.
Após aprovar a reforma em termos gerais, os legisladores procederam à revisão de cada um dos 15 artigos incluídos nela.
De acordo com a constituição nicaraguense, as reformas devem ser aprovadas em um segundo período legislativo, neste caso em 2025, antes de entrarem em vigor.
A reforma aumenta o controle do executivo sobre a mídia, estende o mandato presidencial de cinco para seis anos e cria os novos cargos de “copresidentes”.
Críticos do governo disseram que as reformas legalizariam o “poder absoluto” já exercido por anos por Ortega e a vice-presidente Rosario Murillo, sua esposa.
A Organização dos Estados Americanos, um órgão diplomático regional, disse que por meio desta medida Ortega e Murillo pretendem “aumentar seu controle absoluto do estado e manter sua posição no poder”.
Esta reportagem está em atualização.

07/06/2025/
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