Na manhã desta quarta-feira, 9, o presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Acre (Aleac), deputado Nicolau Júnior, concedeu entrevista à imprensa para apresentar um balanço das atividades do primeiro semestre legislativo de 2025. O parlamentar destacou o empenho dos deputados estaduais ao longo do período e ressaltou a expectativa de concluir os trabalhos com a apreciação de projetos relevantes, oriundos do Executivo, do Ministério Público e da própria Casa Legislativa.
Um dos principais temas em discussão, segundo o presidente, é a proposta do governo estadual para a reestruturação da previdência pública. Nicolau Júnior informou que o projeto ainda está em fase de debate entre os parlamentares, mas destacou sua importância diante do déficit de R$ 17 bilhões no sistema previdenciário estadual. Ele explicou que a proposta tem como objetivo garantir a certidão necessária para que o Estado possa celebrar convênios e acessar recursos federais.
— Esse é um problema que não atinge apenas o Acre, mas também o governo federal. A Assembleia tem responsabilidade e está atenta a essa questão — afirmou.
O presidente também abordou as demandas apresentadas por sindicatos de servidores públicos, como reajustes salariais, auxílio-alimentação e melhorias na saúde. Nicolau esclareceu que, por força da Lei de Responsabilidade Fiscal, o Estado está impedido legalmente de conceder novos reajustes, uma vez que ultrapassou o limite permitido de despesas com pessoal.
— A Assembleia tem feito seu papel, ouvindo e acolhendo todos os representantes sindicais com muito respeito e responsabilidade — ressaltou.
Ao final da coletiva, Nicolau Júnior parabenizou os parlamentares pelo comprometimento demonstrado ao longo do semestre, destacando o esforço dos deputados que, além das sessões plenárias, têm percorrido os municípios do interior do Acre para ouvir de perto as demandas da população.
— Foram seis meses de muito trabalho. Quero agradecer o empenho de cada deputado, que não se limita às atividades na capital. O Acre é composto por 22 municípios, e todos merecem a atenção do Parlamento — concluiu.