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VÍDEO: menino autista viraliza ao se emocionar com medo de não ter a mãe quando for adulto


Miguel Henrique, de 9 anos, sempre foi muito sensível e emotivo, segundo a mãe. Pedagoga e doutora em psicologia explica como emoções podem ser sentidas por crianças atípicas. Menino autista viraliza ao se emocionar com medo de não ter a mãe quando for adulto
O pequeno Miguel Henrique, de 9 anos, morador de Brasília, viralizou nas redes sociais ao se emocionar com medo de não ter mais a mãe quando for adulto (veja vídeo acima). “Você tá emocionado?”, pergunta a mãe. “É só suor”, Miguel responde brincando, mas com lágrimas nos olhos.
“É por causa que [sic] quando eu for adulto eu não vou conseguir viver sem minha mãe”, diz o menino.
Miguel tem transtorno do espectro autista (TEA). Segundo a mãe do menino, Vitória Neves, ele sempre foi muito sensível e emotivo. “Ele chora com facilidade, se emociona quando fala que vai crescer e se tornar adulto, e que vai ter que trabalhar e pagar contas”, diz a mãe.
“Ele se emocionou até quando aprendeu a ler, chorou no meio da sala de aula”, conta Vitória.
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A pedagoga e doutora em psicologia Ingrid Neto, professora da Universidade Católica de Brasília (UCB), explica que as emoções são reações imediatas, complexas e momentâneas frente a experiências vivenciadas no dia a dia. Segundo ela, essas reações são experimentadas de maneira subjetiva por cada indivíduo.
“Considerando especificamente o público neurodivergente, a literatura aponta que essas pessoas podem ter uma maior dificuldade para a regulação e o manejo das emoções”, diz Ingrid. A especialista lembra ainda que características como rigidez cognitiva, impulsividade, déficit no controle inibitório, dificuldade de reciprocidade social e de compreensão de conceitos mais abstratos podem prejudicar a regulação emocional.
“A partir da identificação da emoção e de sua função, é importante permitir que a pessoa a sinta de maneira genuína, trabalhando também a tolerância ao mal-estar, que é utilizada quando a mudança não é possível”, diz a doutora em psicologia.
‘Criar uma criança atípica para o mundo’
Menino autista viraliza ao se emocionar com medo de não ter a mãe quando for adulto
Reprodução/Instagram
Vitória, mãe de Miguel, é influenciadora digital. Nas redes, ela compartilha suas vivências enquanto mãe atípica e sua relação com o filho.
Ela conta que, no momento do vídeo que viralizou, Miguel Henrique estava contando sobre um amigo que perdeu a mãe de forma prematura, por causa de um câncer. “Ele ficou me olhando e se emocionou, perguntei o motivo e ele disse que não conseguiria viver sem mim”, lembra Vitória.
“Um dos maiores desafios é aceitar que estou criando ele para o mundo e não para mim, e que a maior parte da sociedade não tem preparo para lidar com crianças atípicas. Que não vou ficar aqui pra sempre, que em muitos momentos não vou poder ajudá-lo e nem protegê-lo”, diz a mãe.
Segundo a professora Ingrid Neto, mães e pais atípicos também precisam ser acolhidos. “Pensar em sua própria morte pode ampliar o sofrimento psíquico, pois antecipa a possibilidade do filho ficar desamparado e sozinho”, explica.
“Assim, é preciso pensar em intervenções de regulação emocional voltadas não apenas para as crianças neuroatípicas, mas também para os seus familiares, ampliando as possibilidades de acolhimento e de promoção de saúde mental”, pontua a professora.
Menino se emociona ao lembrar que sua mãe não vai viver para sempre.
Divulgação/Redes sociais
Ingrid Neto lista ainda algumas estratégias que podem ser seguidas para melhor lidar com as emoções:
É possível reduzir a vulnerabilidade emocional, diminuindo as emoções negativas e aumentando as positivas, segundo ela. “Ao invés de focar na possibilidade da morte da mãe, pode-se pensar em como é bom tê-la presente nos dias de hoje e em quantas alegrias podem se vivenciadas ao lado da mãe, focando no aqui e no agora e não se desregular com preocupações sobre o futuro”.
“Também é possível ressignificar a morte, compreendendo-a não como uma sentença que represente a ameaça, mas como uma fase natural do ciclo de vida. Assim, emoções aversivas podem ser percebidas de maneira mais adaptativa.”
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