O presidente da Câmara Municipal de Bujari, Ramissom Batista de Oliveira, recebeu, na última sessão ordinária, com surpresa, um requerimento de autoria do vereador Elias Daier Gonçalves (Republicanos) pedindo autorização para instauração de uma Comissão parlamentar para apurar os desastres na educação municipal de Bujari.
Segundo o requerimento relata, que o município passou por uma vergonha nacional no programa Fantástico da rede Globo de televisão na educação municipal especialmente na zona rural.
A edição do fantástico mostrou uma escola improvisada sem paredes, sem piso , sem banheiro, sem dignidade para com as crianças e pior, pessoas tentando minimizar o problema e de certa forma blindar os políticos responsáveis.
Uma situação que mais chamou a atenção dos órgãos foi de uma aluna adolescente trocando o seu momento de recreio para ajudar a professora a fazer a limpeza pós merenda, infringindo o estatuto da criança e do adolescente (ECA), a onde proíbe o trabalho infantil.
Alem disto, tem pais de alunos denunciando ao Ministério público que até a data de hoje, seus filhos não participaram de um único dia de aula do ano letivo de 2025. Também foram constatados escolas fechadas na zona rural, um verdadeiro desmando que será escancarados na CPI.
Diante disto, o poder legislativo, compostos por alguns vereadores, criou uma comissão e uma fiscalização em massa no município a cerca da educação rural e urbana, a onde adquiriu um vasto material que sustenta o pedido de C.P.I e possivelmente a cassação do prefeito João Edivaldo Teles de Lima, por improbidade administrativa.
Vale salientar que não é só a educação que está em precárias condições, há também ramais intrafegáveis, saúde deficitária entre outros, mas o objetivo da referida CPI é a Educação já que o município só ganha na nota do IDEB- Índice de Educação Básica de Santa Rosa do Purus , que por sinal tem suas limitações pelo difícil acesso e a distância da capital acreana.
Diante disto, possivelmente seja criada a C.P.I que com muita seriedade, fiscalizará a educação municipal para esclarecer as dúvidas dos parlamentares, mas se caso aponte improbidade, o mandato do prefeito poderá correr risco iminente de cassação.
Redação Cipó News