Plakitika iniciou o trajeto à meia-noite e concluiu às 9h40 do dia seguinte, totalizando 9 horas e 44 minutos de esforço físico e mental. Ele percorreu pontos conhecidos da região, como o Igarapé Preto, o aeroporto de Cruzeiro do Sul e as cidades vizinhas, retornando ao ponto de partida ao amanhecer. Parte do caminho foi corrida; outra, caminhada, enquanto apreciava a paisagem e refletia sobre sua experiência na região.
Ao relatar o maior aprendizado da jornada, o tenente afirmou ter percebido, durante todo o planejamento, que muitas pessoas tentaram desmotivá-lo a realizar o desafio. Comentários sobre riscos, insegurança, falta de preparo e até sugestões para desistir foram comuns.
Mesmo diante das dúvidas e dos alertas, o militar decidiu seguir em frente. No caminho, enfrentou medo, cansaço, dores e momentos de vontade de desistir. “Durante a caminhada pensei em pegar carona, quase sentei no chão para descansar, mas nada era maior do que meu objetivo simples de chegar”, relatou.
Para ele, a experiência representou uma metáfora da vida: obstáculos e opiniões contrárias sempre existirão, mas a persistência e a coragem são fundamentais para alcançar qualquer objetivo. “Sonhamos com algo e muitos dizem que será impossível. Mas cabe a nós decidirmos se vamos fazer ou não. Se tivermos foco e agirmos apesar do medo, vamos chegar.”
Ao concluir o trajeto, Plakitika reforçou que a caminhada simboliza sua gratidão pelo período em que viveu no Acre e seu desejo de inspirar outras pessoas. “Foi a despedida de uma cidade que me abrigou muito bem. Espero que meu exemplo desperte em cada um a chama interior para perseguir seus sonhos, por mais difíceis que pareçam. Basta seguir um passo após o outro”, finalizou.


















