Mesmo com o uso de equipamentos avançados de escaneamento corporal, o presídio de Cruzeiro do Sul já registrou, no começo de 2025, quatro tentativas de entrada de drogas na unidade. Diferente de anos anteriores, quando os entorpecentes eram escondidos em objetos, agora estão utilizado o próprio corpo.
O diretor do presídio Manoel Neri da Silva, Elvis Barros, explicou como as apreensões ocorrem e destacou o trabalho dos agentes na identificação das substâncias ilícitas.
“Mais uma vez, nossa equipe flagrou visitantes tentando entrar no presídio com drogas. Através do escaneamento corporal e da atenção dos policiais plantonistas, conseguimos interceptar esses ilícitos antes que chegassem ao interior da unidade”, afirmou.
Segundo ele, as drogas costumam ser transportadas em invólucros de aproximadamente 50 a 60 gramas, preparados do lado de fora do presídio. As visitantes escondem o material no corpo e tentam passar despercebidas, mas as imagens do escâner corporal revelam qualquer anormalidade.
“Quando a suspeita é confirmada, a pessoa é encaminhada à delegacia para o flagrante. Além disso, dentro do presídio, temos um procedimento administrativo que prevê o cancelamento da carteira de visita, podendo durar até cinco anos”, explicou o diretor.
Com os novos equipamentos de segurança, a entrada de drogas por meio de objetos praticamente foi eliminada. No entanto, as tentativas continuam ocorrendo através do uso do próprio corpo.
“O investimento em tecnologia nos permitiu barrar a entrada de drogas por materiais externos. Agora, o único meio que ainda tentam utilizar é esse, mas seguimos atentos para impedir qualquer infração”, finalizou Barros.
Nos primeiros meses de 2025, quatro pessoas já foram presas tentando entrar com entorpecentes no presídio.