Neste domingo (25), a Rodovia Governador Orleir Cameli voltou a ser tema de destaque no Acre, não apenas por sua importância logística, mas também pelo legado histórico que carrega no nome. Muito além de uma estrada, essa rodovia representa a materialização de um sonho antigo de integração entre os municípios do Vale do Juruá e a capital Rio Branco, encurtando distâncias e fortalecendo laços econômicos e sociais em uma região antes marcada pelo isolamento.
O nome da rodovia homenageia Orleir Messias Cameli, ex-governador do Acre, empresário e político que marcou época nos anos 1990. Nascido em Cruzeiro do Sul, Orleir construiu uma trajetória de sucesso no setor privado, especialmente no ramo da construção civil e em obras públicas, antes de entrar para a vida política.
Eleito governador em 1994, Orleir assumiu a missão de pavimentar e abrir caminhos para um Acre mais conectado. Seu governo foi conhecido por priorizar obras estruturantes, incluindo estradas, pontes, escolas e hospitais, com o objetivo de diminuir desigualdades regionais e gerar desenvolvimento econômico. Para muitos, ele foi um dos governantes que mais realizou obras em todo o estado, transformando a paisagem urbana e rural de diversos municípios.
A Rodovia Governador Orleir Cameli é, portanto, mais do que uma homenagem póstuma: ela simboliza a visão de um líder que acreditava no potencial do Acre e investiu em infraestrutura como ferramenta de transformação. Hoje, a estrada garante o escoamento de produção agrícola, facilita o comércio interestadual, permite o transporte de cargas e passageiros e amplia o acesso de comunidades rurais a serviços básicos, como saúde e educação.
O impacto social e econômico da rodovia é amplamente reconhecido. Agricultores e empresários destacam como a via reduziu custos logísticos e abriu mercados antes inacessíveis. Turistas encontram no caminho acesso facilitado a belezas naturais do Vale do Juruá. E famílias inteiras contam como a estrada permitiu que viagens antes longas e perigosas hoje sejam feitas com segurança e agilidade.
Ainda assim, lideranças locais continuam reivindicando investimentos contínuos em manutenção e ampliação, para que a rodovia siga cumprindo seu papel no desenvolvimento regional. O legado de Orleir Cameli, portanto, não é apenas histórico — ele permanece vivo, moldando o presente e inspirando o futuro do Acre.